Tens voz de brisa
E voz de tempestade
Tens voz de luz
E voz de explosão
A tua voz transpira
Ruge por dentro
Notas em espira
Tom de sentimento
Tens voz de ira
E voz de paz
Tens voz de raiva
E voz de calma
A tua voz que me fascina
E me corrói
Tenho inevitável estima
Pela tua palavra que rói
Tens voz
E voz não te há-de faltar!
A tua voz que se faz ouvir
Mesmo em silêncio.
E voz de tempestade
Tens voz de luz
E voz de explosão
A tua voz transpira
Ruge por dentro
Notas em espira
Tom de sentimento
Tens voz de ira
E voz de paz
Tens voz de raiva
E voz de calma
A tua voz que me fascina
E me corrói
Tenho inevitável estima
Pela tua palavra que rói
Tens voz
E voz não te há-de faltar!
A tua voz que se faz ouvir
Mesmo em silêncio.
Tell him what he needs to know to be a man.
Só tens estrada á tua frente
Comes asfalto sem atraso
Trocas de mudanças com perícia de piloto
E olhas para o relógio
Só reparas na noite que se mantém
Não se altera nem transforma
No luar que te persegue
E te inquieta ao ponto de carregares no acelerador
Só reparas nas pérolas que reluzem
E te indicam o teu caminho
Que ficam para trás
Cada vez mais e mais rápido
Só deixas borracha para a história
Á medida que ultrapassas mais um inocente
Colas o pedal ao fundo do carro
Como se quisesses ainda mais
Só agora reparas que a estrada não acaba
Por mais que andes, não vês o seu final
E qual é a tua saída?
Só agora reparas que não tens saída
Por isso aceleras…
(dedicado ao meu amigo digas e ao seu pd100 bufante)
Comes asfalto sem atraso
Trocas de mudanças com perícia de piloto
E olhas para o relógio
Só reparas na noite que se mantém
Não se altera nem transforma
No luar que te persegue
E te inquieta ao ponto de carregares no acelerador
Só reparas nas pérolas que reluzem
E te indicam o teu caminho
Que ficam para trás
Cada vez mais e mais rápido
Só deixas borracha para a história
Á medida que ultrapassas mais um inocente
Colas o pedal ao fundo do carro
Como se quisesses ainda mais
Só agora reparas que a estrada não acaba
Por mais que andes, não vês o seu final
E qual é a tua saída?
Só agora reparas que não tens saída
Por isso aceleras…
(dedicado ao meu amigo digas e ao seu pd100 bufante)
O espírito muda-se, transforma-se
E tudo o resto muda com ele
O corpo torna-se, altera-se
E tu com ele
Até o tempo passa
Nesta terra de ninguém
A falta de alma e de raça
Mas alguém a tem?
A textura e a cor
A fotografia e o filme
Tolda-te e já sabes de cor
O teu texto para o crime
Só tens de gritar
Mostrar o teu lado negro
Inspirar o teu próprio ar
Exaltar o teu nervo
A tua falta de expressão
De giz e carvão
Sobra-me a razão
E o teu coração
Esse teu teatro, representação
Transformação do real pelo irreal
A premissa da exaltação, ficção
Mas tu sabes que serei sempre leal
Onde começa ou acaba
A tua falta de expressão
Que te deixa sem fala
E voltas-te para a incompreensão
O teu nevoeiro
Que me tolda o olhar
Sou como um cargueiro
À deriva em alto-mar
E tudo o resto muda com ele
O corpo torna-se, altera-se
E tu com ele
Até o tempo passa
Nesta terra de ninguém
A falta de alma e de raça
Mas alguém a tem?
A textura e a cor
A fotografia e o filme
Tolda-te e já sabes de cor
O teu texto para o crime
Só tens de gritar
Mostrar o teu lado negro
Inspirar o teu próprio ar
Exaltar o teu nervo
A tua falta de expressão
De giz e carvão
Sobra-me a razão
E o teu coração
Esse teu teatro, representação
Transformação do real pelo irreal
A premissa da exaltação, ficção
Mas tu sabes que serei sempre leal
Onde começa ou acaba
A tua falta de expressão
Que te deixa sem fala
E voltas-te para a incompreensão
O teu nevoeiro
Que me tolda o olhar
Sou como um cargueiro
À deriva em alto-mar
