Com um quê...


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Vivo

Vivo cansado
Algures entre o infinito e o passado
Acabo por ser, um ser transtornado
Perdido no tempo e no poder, mesmo ao teu lado.

Só penso naquilo que não faço
Só penso naquele teu último abraço
Forte e apertado com deve ser um laço
Tão apertado como baço.

Preciso de luz e de tempo
Ambas as forças de um Universo de desalento
Penso naquele momento
E no teu doce olhar, cheio de sentimento.

Vivo preso à lembrança
De algo mais positivo e só me falta esperança
De algo maior, de uma aliança
Do final da noite, de uma última dança.

Só tento fazer
Tento fazer algo que me faça transparecer
Para que me possas ver
Mas de outra forma que não cansado, transtornado.

Preciso de ti
Que estejas aqui!
Que me dês alento enquanto me sento, ali
Ali onde te fito, a ti.

Agora, vivo algures
Entre ti e o cais, cais de nenhures…

Agora, só tento não esquecer
Quem sou e quem quero ser…

Agora, preciso de paz
De trazer paz à guerra mordaz…

1 Responses to “Vivo”

  1. # Blogger Nomyia

    Tenho sentido estes sentimentos a espaços cada vez mais frequentes. "Não quero esquecer/ Quem sou e quem quero ser.
    Gostei muito. *****  

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